Têm-me parecido enormes estes primeiros dias de inverno, cinzentos e frios. Apesar do sol às vezes acordar depois do nevoeiro, o cenário é absolutamente de inverno. Sente-se, respira-se, doí. Saí com o lenço mais quente hoje manhã cedinho (às sete, para estar no ginásio a horas de um treino e de uma aula de alongamentos antes do Natal!) e, a meio caminho, lá estava eu a inaugurar o gesto da estação ajeitando-o acima do nariz, perto dos olhos. Um antigo aconchego, que sai sem ser pensado. Sabe bem esta cortina contra o frio, o rosto protegido. As mãos agasalhadas em luvas, os casacos quentinhos de lã.
Agora, caminho para o Natal. Ainda com frio, mas esperança de calor a sul. De passagem, para cumprir o mais profundo dos rituais, descanso e pacifico-me. Depois, adoro voltar!
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